segunda-feira, 6 de julho de 2009


Fenômenos do Tempo

A vida vai se escrevendo no tempo
E em cada tempo há especiais momentos.
Em cada geração surgem gênios, estrelas;
Surgem fenômenos que escrevem seus nomes
E eternizam na história e na memória.

Fenômenos que revolucionam o modo de pensar
Fenômenos que na arte faz o mundo encantar
Fenômenos que na política extirpam estigmas
Ocasionando novas ideologias
Fenômenos que dão ao mundo mais alegria
Fenômenos que fazem a ciência revolucionar.
Fenômenos que constroem uma nova era
Fenômenos que divide o tempo em antes e depois de...
Felizes daqueles que tem ou tiveram
O privilegio de conviver no tempo, no espaço.
Enfim, serem contemporâneos dos fenômenos;
Mas pobres daqueles que viveram
Porem com eles nada aprenderam
Ou nem os perceberam.
Ataíde Lemos
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Quanta bobagem!

Que bobagem é viver de apegos, qdo na verdade ninguém é de ninguém!
Que bobagem é viver com desconfianças, qdo cada um tem a sua Verdade!
Que bobagem é carregar mágoas, qdo a mágoa cria doenças!
Que bobagem é fugir de um beijo, de um abraço, da ternura, da paixão...qdo a intensidade da vida se revela nestes momentos!
Que bobagem é viver cheio de pudor, de medos e inseguranças...
Qta bobagem... É viver imaginando que alguém nos pertence, ou que pertencemos a alguém, qdo o amor é plena e absoluta liberdade.
Diante de tanta bobagem, esquece-se que num segundo em que se fecham os olhos, talvez, estes mesmos olhos, jamais voltarão a se abrir!
Então eu me pergunto:
Será que vale a pena tanta bobagem?
Tanta perda de tempo com apegos? Medos? Questionamentos?
Claro que não! Prefiro mil vezes a intensidade de cada momento!
No que for aparentemente “ruim”, procuro tirar uma lição e no que for bom, gostoso... Aproveito ao máximo!
Por que não?
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Labirinto.

A realidade que chama,
ó gente que inflama,
tu que proclama,
sugere luta ama.

Igual ao mel doce mel que derrama,
o doce espasmo dos seus sentimentos.

Juntem-se as estrelas
que passeiam,
sente o mudo vazio que te rodeia,
um choro, uma lágrima que rola,
do favo da alma que está vazia.

Tu abres a mente,
eloqüente,
no raso rio sem afluentes sem vida.

Junte-se ao sol que ilumina,
que dá vida à raiz morta,
busca na fonte a água para regar.
Juntem-se as marolas do mar,
deixa-te levar para lá para cá,
que elas possam te embalar,
sinta-se ninar pelo som do mar.

Veredas, atalhos para o caminho do seu interior,
feche todas as janelas que te fazem olhar o escuro,
feche todas as portas que te levam ao vazio,
e saia desse labirinto.

Fechou esquece as janelas e as portas erradas,
e novos horizontes
brilharão na sua nova caminhada.

Comece no seu interior,
a luz do seu caminho.

Autor Cláudio D.Borges.
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Quero-te do instante
em que meus olhos
É com você que quero
passar os meus dias
Quando te vejo
Ao sentir que me olhas
Disfarço o olhar
Imagino teus beijos
És o ar que respiro
O oxigénio que me alimenta
O coração que em mim palpita
A minha alma,
A minha vida,
O meu viver.
Como te quero, meu amor…
Como te amo.
(Dan)

BJOKAS NO CORAÇÃO.
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Belos Tempos

Daria tuda na vida para
retroceder ao túnel do tempo
e voltar aos belos momentos
de antigos dias.
Como a vida é imprevisível!
Nos faz feliz e lentamente
carrega de nós os bons tempos.
Mas não sai de nós essas lembranças
nem a beleza do melhor amor que
que amamos um dia.
Onde andará meu amor? Onde andará?
Vem saudade, alegria, tristeza...
Emoçõess especiais que foram
sem avisar e jamais voltariam.
Se eu pudesse procuraria
meu primeiro amor com uma
vontade forte de juntarmos
agorinha ,nossas vidas
que o destino separou sem perguntar
se éramos felizes mais juntinhos.

(Gildete Vieira)
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SAUDADES

Saudades! Sim...talvez...e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?...AH! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

(Florbela Espanca)

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