sábado, 20 de junho de 2009

RECEBI DE UM AMIGO

QUALQUER SEMELHANÇA,PODE CRER É PURA VERDADE!!!!....UI...Tortura >>moderna'Tenta sim. Vai ficar lindo.'Foi assim que decidi, por livre e >>espontânea pressãode amigas, me render à depilação na virilha.Falaram que >>eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto >>assim.Disseram quemeu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra >>coisa.Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso >>aconteceria.Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, >>havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.- Oi, queria marcar >>depilação com a Penélope.- Vai depilar o quê?- Virilha.- Normal ou >>cavada?Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que >>era pra fazer, quis fazer direito.- Cavada mesmo.- Amanhã, às... deixa eu >>ver...13h?- Ok.Marcado.Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei >>coisas leves, porque sabia lá o que me esperava,coloquei roupas bonitas, >>assim, pra ficar chique.Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.Assim >>que cheguei, Penélope estava esperando.Moça alta, mulata, bonitona. Oba, >>vou ficar que nem ela, legal.Pediu que eu a seguisse até o local onde o >>ritual seria realizado.Saímos da sala de espera e logo entrei num longo >>corredor.De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.Por >>trásdelas ouvia gemidos,gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com >>OAlbergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um >>botão.Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.- >>Querida, pode deitar.Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de >>calcinha na maca.Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas eficou >>de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas >>estranhas.Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, >>era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão.Fingi que >>era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando >>ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.- >>Quer bem cavada?- ..é... é, isso. Penélope então deixou a calcinha >>tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, >>esqueci de apresentar antes.- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um >>poucosenão vai doer mais ainda.- Ah, sim, claro.Claro nada, não entendia >>porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.De repente, ela volta da >>mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente >>(via pela fumaça).- Pode abrir as pernas.- Assim?- Não, querida. Que nem >>borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.- >>Arreganhada, né?Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira >>camada de cera quente em minha virilha virgem.Gostoso, >>quentinho,agradável. Até a hora depuxar.Foi rápido e fatal. Achei que toda >>a pele de meucorpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na >>maca. Não tive coragem de olhar.Achei que havia sangue jorrando até o >>teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade >>de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, >>parab fingir que era tudo supernatural.Penélope perguntou se estava tudo >>bem quando me notou roxa.>>Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.- Tudo >>ótimo. E você?Ela riu de novo como quem pensa 'que garota estranha'. Mas >>deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.O processo >>medieval continuou.A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. >>Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era >>tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.Todas recomendam a todos >>porque se cansam de sofrer sozinhas. - Quer que tire dos lábios?- Não, eu >>quero só virilha, bigode não. - Não, querida, os lábios dela aqui ó.Não, >>não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia.Mas topei. >>Quem está na maca tem que se fuder mesmo._ Ah, arranca aí. Faz isso valer >>a pena, por favor.Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade >>o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.- Olha, tá ficando >>linda essa depilação.- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de >>perto.Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a >>respiraçãodas duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que >>fosse um pesadelo. 'Me leva daqui, Deus, me teletransporta'.Só voltei à >>terraquando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.- Vou dar uma >>pinçada aqui porque ficaram umpelinhos, tá? - Pode pinçar, tá tudo >>dormente mesmo, tô sentindo nada.Estava enganada. Senti cada picadinha >>daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já >>dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda >>estava por vir.- Vamos ficar de lado agora?- Hein?- Deitar de lado pra >>fazer a parte cavada.Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei >>deladinho e fiquei esperando novas ordens.- Segura sua bunda aqui?- Hein?- >>Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar daoutra banda.Tive vontade >>de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava decara para ele, >>o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia,aquela cena? Nem >>minha ginecologista. Quis chorar,gritar, peidar na caradela, como se >>pudesse envenená-la.Fiquei pensando nela acordando à noitecom um pesadelo. >>O marido perguntaria:- Tudo bem, Pê?- Sim... sonhei de novo com o cu de >>uma cliente.Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o >>aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Nãosabia se >>ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Seique ela >>deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação.Por que >>ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: >>peraí, mas tem cabelo lá?Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê >>puxou acera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê >>arrancou qualquer coisa quetivesse ali. Com certeza não havia nem uma >>preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao >>mesmo tempo.Sons guturais,xingamentos, preces, tudo junto.- Vira agora do >>outro lado.Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei >>novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado >>novamente abre acortina.- Penélope, empresta um chumaço de algodão?Apenas >>uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.Era dor demais,vergonha >>demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?Ninguém ia >>ver o tobinha tão de perto daquele jeito.Só mesmo Penélope. E agora a >>vizinha inconveniente.- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.- >>Máquina de quê?!- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de >>futebol.- Dói?- Dói nada.- Tá, passa essa merda...- Baixa a calcinha, por >>favor.Foram dois segundos de choque extremo. Baixe acalcinha, como alguém >>fala isso sem antes pegar no peitinho?Mas o choque foi substituído por uma >>total redenção.Ela viu tudo, da perereca ao cu.O que seria baixar a >>calcinha?E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.- Prontinha. >>Posso passar um talco?- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.- Tá linda! >>Pode namorar muito agora.Namorar...namorar... eu estava com sede de >>vingança.Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.Mas doía e >>incomodava demais. Queria matar minhas amigas.Queria virar feminista, >>morrer peluda, protestar contra isso.Queria fazer passeatas, criar uma lei >>antidepilação cavada.Queria comprar o domínio >>preserveasbucetaspeludas.com.br...

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